sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

Vamos falar do óbvio - Palmeiras/Crefisa

Todos temos aquele amigo/rival pentelho, alguns até irritantes, e são justamente esses que muitas vezes questionam sobre a relação Palmeiras/Crefisa, em alguns momentos traçando um paralelo entre esta e a antiga parceira palmeirense com a Parmalat.

Primeiro, há de se pontuar o sucesso alcançado, na parceria da década de 90, inovadora e que deu frutos de 1993 até o ano 2000, quando foi encerrada, acrescentando neste período 19 troféus, sendo 11 de grande expressão, a já vasta galeria palmeirense.

O problema no modelo de cogestão adotado na era-Parmalat, é que, além da empresa passar a  ter poder de decisão sobre o departamento de futebol do clube, os jogadores contratados por esta, eram registrados em um clube de sua propriedade e emprestados ao Palmeiras sem custos. 

Ocorreu que, quando se encerrou a parceria, a Parmalat levou todos os seus jogadores embora, e nos deixou com nomes como Alexandre, Rovilson, Fernando, Claudecir e Lopes, começando assim um calvário que culminaria em 2002.....

Diferenças básicas entre as parcerias Palmeiras/Parmalat e Palmeiras/Crefisa:

  • A Crefisa não possui nenhuma gestão sobre o departamento de futebol.
  • Os jogadores não são comprados pela Crefisa, tampouco pertencem a outro clube, todos os jogadores pertencem ao Palmeiras e possuem contratos longos com cláusulas de rescisão altas.
  • Não há a possibilidade, da patrocinadora solicitar a "venda imediata" de nenhum jogador, mesmo em caso de término do patrocínio.
A Crefisa faz um investimento de alto risco, paga pelo jogador e caso o Palmeiras venha a vender, o dinheiro pago retorna a Crefisa e o lucro, caso exista, fica para o clube. 

Citamos o caso do zagueiro Vitor Hugo, primeiro jogador a contar com o investimento da Crefisa, o Palmeiras pagou R$5 mi por 50% do 'passe', ao vendê-lo por R$28 mi, a Crefisa teve o retorno dos 5 milhões investidos e o Palmeiras ficou com os, aproximadamente, 9 milhões da diferença.

Com o que a empresa lucra???

Basicamente, exposição na mídia, ou você caro leitor, sabia antes quem era Leila Pereira? Ou já viu o significativo aumento nas receitas do grupo Crefisa/FAM?

Há risco???

Sim, ao meu ver a parceria pode deixar de ser assim, a partir do momento que Leila Pereira e seu marido José Roberto Lamacchia, se tornam conselheiros do clube e ela manifesta, o explícito desejo de tornar-se presidente, há perigo. 
O sistema que hoje impera na Europa de "donos" de clubes, já foi testado e não se desenvolveu bem, porém a torcida palestrina é atuante, se há algo que fazemos bem é cornetar, olhos abertos e Avanti Palestra!!!

quinta-feira, 23 de novembro de 2017

É hora de Viver 2018


                         

               2017 passou...as esperanças de um time campeão se foram com ele. 

    Enfim temos um técnico para 2018, Roger Machado pode não ser o técnico dos sonhos de parte da torcida, mas a própria divisão que existe entre a torcida, ocorre também dentro da gestão do Palmeiras e faz uma unanimidade ser praticamente impossível, receberemos como palestrino e apoiaremos com todo o coração. Mas por que tantos técnicos estão dando errado no Palmeiras e em outras equipes brasileiras?

    Para começar jogador no Brasil é muito paparicado, quando esses caras vão 
Pra Europa, nos primeiros jogos dá 10 min do segundo tempo já estão com cãibra, pois não estão acostumados a correr aqui. 

    Chega lá tem que dar tudo senão não fica nem no banco, e não tem empresário pressionando diretoria e técnico pra escalar, aqui é uma farra, o Lucas Lima, por exemplo, se arrastou os últimos 6 meses no Santos, lembrou muito o segundo semestre de 2014 do Wesley, e mesmo assim vamos pagar quase 60 milhões por 5 anos de contrato, que sejam 5 anos melhores que os últimos 2 anos dele. 
    Por que o Valentim não deu certo?
    Ele tentou montar um time com um estilo de jogo interessante, posse de bola, compactação alta, porém é um tipo de jogo em que, se você perde muito a bola, toda hora tem que voltar correndo pra recompor, cansa a zaga, que já é lenta.
    Podia ter apostado em um estilo mais conservador nos jogos fora de casa, principalmente Vitória e Avaí que eram times sem nada a perder, jogar sem a bola, com contra-ataques rápidos.
    Porém não adianta o melhor estilo de jogo ou trazer o melhor técnico, se o Mina, que é um grande jogador, mas me parece com a cabeça no Barcelona, erra um passe de 5 metros com a defesa toda no meio campo, se o M. Bastos erra o bote e não consegue nem fazer falta para parar o lance, o Keno joga muito em um jogo e se esconde em outros, o Moisés tem uma técnica fantástica e muita entrega, mas está lento, demora uma vida para arrancar, além de estar errando mais que o normal nos últimos jogos. 
    A mudança tem que ser maior, não apenas o técnico e alguns jogadores, a postura, organização, não perder a cabeça toda vez que sofre um gol. Que Roger Machado nos traga o que está faltando, temos dinheiro, estrutura, jogadores....nos traga taças!!!

Avanti Palestra Scoppia che la vittoria è Nostra!